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Transcrição de choros – reflexões sobre uma experiência, o aprendizado da linguagem do choro na flauta e a formação de escolas de interpretação

Milton Gevertz

Transcrição de choros – reflexões sobre uma experiência, o aprendizado da
linguagem do choro na flauta e a formação de escolas de interpretação.

Artigo apresentado como requisito parcial para a conclusão do 1o . módulo (semestre)
do curso de pós-graduação lato sensu Música Popular sob orientação do

Prof. Dr. Walter Nery Filho.


Resumo:
 O artigo apresenta a transcrição do choro Alemãozinho, não publicado, de autoria de Ney Orestes e interpretado pelo flautista Benedito Lacerda, com base na gravação de 1936. A transcrição considerou a interpretação, e foi confrontada com uma outra versão, concebida para se aproximar do que seria o originalmente composto, ou seja, uma partitura supostamente livre de interpretação. A partir destes materiais, o autor sugere reflexões sobre a importância da transcrição de choros e o seu papel como ferramenta para o aprendizado da linguagem e da interpretação deste gênero musical. Também aborda outras questões relativas à interpretação de choros, como as variações e os elementos interpretativos, a influência de flautistas chorões do passado sobre as gerações seguintes e a formação de escolas de interpretação de choro, como uma tradição que evolui no tempo. Assim, através da prática da transcrição de fonogramas tidos como referência, um músico desenvolve gradualmente o seu próprio estilo de interpretação, inspirado nos grandes mestres. Foram entrevistados dois renomados flautistas do cenário do choro atual, Rodrigo Y Castro (SP) e Antonio Rocha (RJ), sendo este último o autor da transcrição de Alemãozinho na sua versão “sem interpretação”.

Palavras-chave: choro.flauta.interpretação.transcrição musical

 

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